Complexo de Golgi

A imagem contém um complexo de Golgi, mas especificamente a face trans desse, ou seja, a face voltada para a membrana citoplasmática, de uma célula germinativa de embrião de Podocnemis expansa, a tartaruga-da-Amazônia, com 47 dias de incubação. 

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É possível notar os dictiossomos, que são essas estruturas mais alongadas, onde as substâncias oriundas dos retículos endoplasmáticos (liso ou rugoso) são processadas, modificadas e empacotadas na forma de vesículas (estruturas arredondadas) que se se desprendem dos dictiossomos. 

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Essa face do complexo de Golgi é chamada face trans por onde as vesículas saem, devidamente modificadas, sendo a parte oposta chamada de cis, onde as vesículas entram no complexo (cis e trans são palavras latinas que significam respectivamente “antes de” e “depois de”).

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Note que as vesículas possuem tamanhos semelhantes, mas parecem estarem direcionadas a locais distintos. Acredita-se que ocorrem processos pós-traducionais nos dictiossomos, onde são adicionados sinalizadores às substâncias, que as direcionam para os locais da célula (ou fora da célula) onde atuarão.

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O fato de se tratar de uma célula germinativa explica porque há tantas vesículas presentes na imagem. É sabido que a célula germinativa tem atividade metabólica elevada, precisando produzir e exportar grande quantidade de proteínas e outras substâncias envolvidas na reprodução e desenvolvimento celular.